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Vote na «Biblioteca Humana» para o Prémio Boas Práticas de Participação
O Município de Valongo foi um dos cinco selecionados para a segunda fase do «Prémio Boas Práticas de Participação», com o projeto «Biblioteca Humana», que ficou em primeiro lugar na avaliação do júri (primeira fase).
Qualquer cidadão pode votar via online, no portal www.portugalparticipa.pt no separador "Votação".
Para que possa exercer o seu direito de voto, basta fazer o seu login (início de sessão) ou registo na página (opção “Login/registo" no canto superior direito da página).
Cada utilizador tem direito a dois votos, que deverão obrigatoriamente ser atribuídos a duas práticas diferentes. Se o votante atribuir apenas um voto, o mesmo não será considerado válido.
Para votar, terá que introduzir o NIF e facultar alguns dados demográficos (data de nascimento, género e localidade de residência). A inserção destes dados não afecta o direito ao voto secreto e serve apenas para validar a votação, e traçar um perfil global dos votantes.
O link para a votação na Biblioteca Humana de Valongo é: http://portugalparticipa.pt/Debate/Details/12
A Biblioteca Humana é uma das atividades de educação não formal implementadas no concelho que adotou o desafiante “slogan” Não julgues o livro pela capa. Implementada em Valongo pela primeira vez em 2010, dirige-se a jovens que frequentam o 9º ano do ensino básico e ensino secundário das escolas do concelho mas envolvendo toda a comunidade escolar, bem como às suas redes de contactos, na medida em que contactam com ele, de forma mais ou menos direta, através da observação da implementação da atividade, bem como dos relatos que dela resultam.
A Biblioteca Humana facilita o diálogo construtivo e informal entre jovens estudantes e pessoas que representam grupos que frequentemente são alvo de preconceitos, criando a oportunidade de relacionamento interpessoal entre grupos que habitualmente não teriam a possibilidade de interagir e permitindo o confronto com estereótipos e preconceitos num ambiente estruturado, protegido e limitado no tempo.
Pretende-se com este projeto sensibilizar a juventude para a importância da inclusão, da diversidade cultural e da igualdade de oportunidades, combater a discriminação e desconstruir estereótipos, de forma a fomentar a aproximação entre povos, culturas e religiões, bem como promover o diálogo entre pessoas que normalmente não teriam a oportunidade para interagir.
Após a identificação de “Livros Humanos” (pessoas voluntárias que personificam um determinado estereótipo por se incluírem num grupo potencialmente excluído) é levado a cabo um trabalho de preparação/formação dos “Livros Humanos”, sob pena de reforçarem os estereótipos que a atividade pretende combater. São exemplos de livros humanos disponibilizados pessoa de etnia cigana, Muçulmano/a, Imigrante, Homossexual / Lésbica, Cego / Amblíope, entre outros.
A atividade desenvolve-se, geralmente, na biblioteca da escola, num espaço físico que permita o máximo de privacidade possível aos grupos mas a proximidade suficiente para a circulação entre Livros Humanos, visto que o objetivo é que vários Livros sejam “lidos” por todos os elementos do grupo-turma.
Os projetos a concurso foram analisadas por um júri independente e serão brevemente publicitadas para votação pública numa plataforma online, sendo que cada uma das fases terá um peso de 50 por cento na pontuação final.
O prémio de Boas Práticas de Participação é uma iniciativa dirigida à Rede de Autarquias Participativas (RAP), que se constituiu a 3 de dezembro de 2014. A RAP nasceu no âmbito do Projeto Portugal Participa, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, enquanto entidade gestora do Programa Cidadania Ativa, com o apoio da Noruega, Islândia e Liechtenstein, através do EEA Grants. Este Prémio, de caráter anual, visa constituir um incentivo à implementação, disseminação e valorização de práticas inovadoras de democracia participativa desenvolvidas em Portugal.
Além da «Biblioteca Humana» de Valongo, vão disputar este galardão os projetos Eco Parlamento – Guimarães, Águeda Living Lab, OP Lourinhã e OP UF Massamá e Monte Abraão.