Onomatopeia - I Festival de Literatura Infantojuvenil
A literatura infantojuvenil é há muito tempo determinante para a criação de hábitos de leitura, como se afirmou como género mais vibrante no panorama editorial português, tendo granjeado prémios e distinções um pouco por todo o mundo. Projetos como o Plano Nacional de Leitura de Bibliotecas Escolares em muito têm contribuído para o desenvolvimento de uma estratégia de promoção da literacia no público mais jovem. Este evento pretende contribuir para este esforço colocando em contacto escritores, ilustradores e os leitores, num ambiente descontraído e capaz de proporcionar um interesse sólido pela leitura e expressão plástica. A Câmara Municipal de Valongo consciente de que este tipo de experiências são determinantes para a consolidação de um gosto de leitura e para o desenvolvimento de uma cultura estética junto dos mais novos, leva a efeito o evento Onomatopeia - Festival de Literatura Infantojuvenil. A Onomatopeia ocorrerá em dois locais dois locais distintos: Praça Machado dos Santos - presença de escritores e ilustradores complementadas com oficinas de ilustração; Biblioteca Municipal de Valongo - Exposições, Escrita Criativa, Espetáculo de Dança com temas baseados nos contos tradicionais e muito mais... Venha viajar connosco pelo imaginário infantil!
Autores e ilustradores presentes
Adélia Carvalho
É licenciada em Educação de Infância, pela Escola Superior de Educação do Porto. Lecionou em diferentes escolas durante alguns anos e hoje dedica-se exclusivamente à escrita e é uma grande defensora dos direitos dos animais (colaborando frequentemente com a Associação Animais de Rua). Abriu a Livraria Papa-Livros e fundou, com a ilustradora Marta Madureira, a editora Tcharan. É já constante presença nos mais diversos eventos literários, como as Correntes d’Escritas, o Festival Literário da Madeira e o LeV – Literatura em Viagens. Tem também representado Portugal em comitivas internacionais, como: Bologna Children’s Book Fair, Filbo – Feira Internacional del Libro de Bogotá, VI Seminário Internacional “Literatura y Pecado – Universitat de les Illes Balears e Shangai International Children’s Book Fair. Festival Internacional de Macau. Tem mais de uma dezena de livros publicados em Portugal e noutros países, tais como Brasil, Colombia, México, China, Espanha, Coreia do Sul, Itália, Alemanha…
Álvaro Magalhães
Nasceu no Porto, em 1951. A sua obra para crianças e jovens, que integra poesia, conto, ficção e textos dramáticos, repartindo-se por cerca de 80 títulos, caracteriza-se pela originalidade e invenção, quer na escolha dos temas quer no seu tratamento.
Foi várias vezes premiado pela Associação Portuguesa de Escritores e Ministério da Cultura. Em 2002, O limpa-palavras e outros poemas foi integrado na Honour List do Prémio Hans Christian Andersen e, em 2004, Hipopóptimos – Uma história de amor foi distinguido com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian. Várias das suas publicações integram o Plano Nacional de Leitura e constam do corpus das metas curriculares de Português. Parte da sua obra está publicada em Espanha, França, Itália, Brasil e Coreia do Sul.
Ana Luísa Amaral
Nasceu em Lisboa no dia 5 de Abril de 1956 e vive, desde os nove anos, em Leça da Palmeira. Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto- Está representada em inúmeras antologias portuguesas e estrangeiras. Os seus livros de poesia e infantis foram levados à cena espectáculos de teatro e leituras encenadas (como O olhar diagonal das coisas, A história da Aranha Leopoldina, Próspero morreu ou Amor aos Pedaços).
Em 2007, venceu o Prémio Literário Casino da Póvoa, atribuído no âmbito do encontro de escritores de expressão ibérica Correntes d'Escritas na Póvoa de Varzim, com a obra A Génese do Amor. No mesmo ano, foi galardoada em Itália com o Prémio de Poesia Giuseppe Acerbi. O seu livro Entre Dois Rios e Outras Noites obteve, em 2008, o Grande Prémio de Poesia da APE (Associação Portuguesa de Escritores). Os seus livros de poesia estão editados em vários países como Estados Unidos da América, França, Brasil, Suécia, Holanda, Venezuela, Itália, Colômbia, México, Reino Unido e brevemente na Alemanha.
Anabela Dias
Licenciou-se em Pintura pela ARCA/EUAC, em Coimbra. Decidiu depois, que o Porto seria um bom local para poder mostrar o seu trabalho como ilustradora e, desde então, é o Porto a sua casa.
Foi diretora de arte numa agência de publicidade e, atualmente, é freelancer em ilustração e design gráfico. Conta já com mais de duas mãos-cheias de livros editados com ilustrações suas, e tem participado em diversas exposições individuais e coletivas.
Foi Prémio de Ilustração na 7.ª Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo, 1994. Distinguida no 15.º Prémio Nacional de Ilustração, 2011. Selecionada para o 7.º Encontro Internacional de Ilustração de São João da Madeira, 2014, e para o V Catálogo Ibero-Americano de Ilustração 2014. Ganhou uma Menção Honrosa da 3x3, Illustration Annual Magazine n.º 13, 2016. Entrou na Shortlist do 3.º Nami Island Picture Book International Illustration Concours 2016. E Foi ainda Selecionada para a revista 3x3, Illustration Annual Magazine n.º 15, 2018, na categoria Merit Award.
Alex Gozblau
Faz ilustração para imprensa, pintura, livros ilustrados, banda desenhada, cinema de animação, publicidade, cartazes, capas de livros e discos, design gráfico, argumento, bandas sonoras, teatro, rádio. Um punhado de acasos felizes, alguns prémios, muitos arrependimentos. Tem sido assim desde 1997.
Carlos Granja
Nasceu em Ovar no outono de 1975. Começou a escrever poemas aos 9 anos e aos 11 anos recebeu uma máquina de escrever. É professor do 1° ciclo de escolaridade há 21 anos, mas em 2018 assumiu as funções de professor bibliotecário no seu agrupamento escolar. Depois de fazer a Licenciatura para a docência no Ensino Básico- variante de Português e Inglês, na Escola Superior de Educação de Viseu, regressou aos estudos, 20 anos mais tarde, para frequentar o Mestrado em Estudos Clássicos na Faculdade de Letras de Coimbra. Fez uma Pós Graduação em Leitura, Aprendizagem e Integração das Bibliotecas nas Atividades Educativas na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. O seu gosto pela escrita abrange todos os géneros, tendo 20 livros publicados (9 de poesia e 11 de literatura para a infância) nos 6 anos que leva de vida literária. É o programador do Festival Literário de Ovar desde a sua primeira edição e organiza eventos literários e culturais no Museu de Ovar. Tem um programa de rádio sobre literatura na AV FM (A ler é que a gente se ouve) e um programa sobre a atualidade com diversos convidados ao longo do mês (Sobre tudo e sobre nada). Cometeu a loucura de abrir uma livraria em Ovar (Doninha Ternurenta) e de fundar uma editora. A paixão pelos livros, sempre incompleta, é uma forma de acreditar no mundo e nas pessoas, e de duvidar de todas as certezas.
Catarina Homem Marques
Nasceu em Maputo, formada em jornalismo, trabalhou em várias empresas como, semanário Sol, Canal Q, Time Out de Lisboa. Actualmente vive em Lisboa e gere as Edições Tinta da China
Cátia Vidinhas nasceu em 1989, num lugar onde as montanhas são tão altas que facilmente se consegue chegar ao céu. E, provavelmente por isso, sempre quis ter um pedaço dele só para si.
Licenciada em design gráfico, no IPCA, com pós-graduação em Design da Imagem na FBAUP, e mestrado em Multimédia na FEUP. Trabalha como designer, ilustradora, animadora e professora.
Autora das ilustrações de oito livros infanto-juvenis, como “Figura de Urso" (2015), "Palavras Bonitas Sobre Contas”(2017), ou “Mulheres com M Grande” (2018). Tem os seus livros publicados em países como a Espanha, Brasil ou Colômbia. Em 2015 foi destacada pelo Prémio Nacional de Ilustração, com o seu livro "WonderPorto” e em 2017 as suas ilustrações para o livro “Infãncias” foram destacadas pelo Golden Pinwheel Young Illustrators Competition. Este mesmo livro em 2017 foi considerado pelo FNLIJ como melhor livro na categoria Literatura em Língua Portuguesa.
Centro de Dança do Porto e a Companhia Jovem de Dança do Porto
PEDRO E O LOBO
SINOPSE:
A partir da música e da história de Prokofiev, o Centro de Dança do Porto e a Companhia Jovem de Dança do Porto apresentam uma versão dançada e narrada desta história de sempre, que fala da importância da coragem para enfrentar o medo quando este nos ameaça e de como é importante contarmos com a ajuda dos amigos, sobretudo nas horas de maior perigo. Uma apresentação ideal para ser vista e partilhada em família, e que resulta da reunião de 3 artes maiores, como são
Direção artística: Teresa Vieira
Coreografia e figurinos: Rita Tojal
Direção Executiva: Jaime Tojal
David Machado
Nasceu em Lisboa em 1978. É autor do romance O Fabuloso Teatro do Gigante e do livro de contos Histórias Possíveis. Em 2005, o seu conto infantil A Noite dos Animais Inventados recebeu o Prémio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso, e desde então publicou mais três contos para crianças, Os Quatro Comandantes da Cama Voadora, Um Homem Verde num Buraco muito Fundo e O Tubarão na Banheira, distinguido com o Prémio Autor SPA/RTP 2010 de Melhor Livro Infanto-Juvenil. Tem livros publicados em Itália e Marrocos e contos presentes em antologias e revistas literárias em Itália, Alemanha, Noruega, Reino Unido, Islândia e Marrocos. Traduziu os livros O Herói das Mulheres, de Adolfo Bioy Casares, e Obrigada pelo Lume, de Mario Benedetti.
David Pintor
( A Coruña, España. 1975 ) é Ilustrador e caricaturista. Foi premiado pela Society of News Design pelos seus trabalhos na imprensa. Em 2007, 2010 e 2011 é seleccionado para a Mostra de Ilustradores da Feira do livro Infantil de Boloonha, Itália. Finalista nos CJ Picture book awards 2011. Seleccionado en 2009 e 2011 para a Bienal de Ilustração de Bratislava. Premiado com o Grand Prix International na Bienal de cuadernos de viaje Clermont Ferrand 2009. Seleccionado para a lista White Ravens 2011 por “Contos para nenos que dormen de seguida”. Premio “L´illustratore dell´anno 2011” convocado por Città del sole. Seleccionado npo Salao de humor de Piracicaba 2010. Nomeado para o Premio Nacional de Ilustração de Espanha 2011.
Evelina Oliveira
É natural de Abrantes é Mestre em Ilustração Artística pela Universidade de Évora. Professora convidada pela ESAD. Tem uma Pós-graduação -Especialista em Ilustração pelo ISEC, Lisboa. Formada em História da Ilustração na FBAUL. Frequentou o Curso de Desenho na ESAP, Curso de Litografia e Workshop de gravura na Árvore Cooperativa Actividades Artísticas, Workshop de Ilustração na U.Porto.
Vive e trabalha em Lisboa e no Porto, dando regularmente formação em Workshops de Pintura, Desenho, Técnicas de Impressão artesanais e Ilustração Artística em Bibliotecas Escolas e Museus. Expõe regularmente desde 1994 e ilustrou até ao momento mais de 40 livros de diversos autores.
Gonçalo Viana
Iniciou a sua carreira de ilustrador em 1983. Tinha oito anos de idade. Acabara de ilustrar o seu primeiro livro, O Super Papagaio. Depressa chegou à conclusão de que quando fosse grande queria ser, como lhe chamou na altura, um desenhista. Entretanto aconteceu um curso de arquitectura e em 2002 iniciou enfim a carreira com que sempre sonhara.
As suas ilustrações são presença assídua nas principais publicações portuguesas. Fora do âmbito nacional tem mantido parcerias com o New York Times e a revista HOW. Em 2004 recebeu um Award of Excellence da Society for News Design (SND) e em 2008 foi premiado com o Grande Prémio Stuart de Desenho de Imprensa. Em 2011 foi incluído na selecção 200 Best Illustrators Worldwide da revista Lüerzer’s Archive. O seu trabalho no livro Esqueci-me como se chama foi premiado pela revista 3×3 na sua selecção anual de ilustração infantil.
Inês Fonseca Santos
(Lisboa, 1979) Escritora e jornalista. Publicou, entre outros, o volume Regressar a Casa com Manuel António Pina (Abysmo; inclui o filme As Casas Não Morrem, real. Pedro Macedo); os livros de poesia As Coisas (il. João Fazenda; Abysmo), A Habitação de Jonas (il. Ana Ventura; Abysmo) e Suite sem vista (Abysmo); os livros infanto-juvenis A Palavra Perdida (il. Marta Madureira; Arranha-Céus), José Saramago — Homem-Rio (il. João Maio Pinto; Pato Lógico/INCM), Vincos (il. Nicolau; APCC) e A Cidade (il. Beatriz Bagulho; CCB/INCM). Faz o programa Todas as Palavras (RTP3), é guionista dos espectáculos para a infância do projecto Boca Aberta (TNDM II) e especialista do Plano Nacional de Leitura para a área infanto-juvenil.
Inácia Cruz
É Contadora de Histórias nasceu no Porto (1978) com Raízes transmontanas, teve uma infância campestre onde saltou por entre vinhas, pomares e campos de milho, banhou-se nas águas frias entre Sabrosa e Parada de Pinhão. Entre 2001 e 2012 colaborou com várias companhias teatrais entre elas a Teatro Bruto, a Companhia Wolf (Teatro físico – Escócia), Jlud (Teatro de intervenção / Rua –Eslováquia). Em 2012 fundou o seu projecto a solo de histórias para a infância – Arco Íris dos Contos com o qual iniciou a dramatização de obras infantis em jardins de infância, escolas básicas, bibliotecas municipais, feiras do livro, livrarias e festivais em todo o país. É formadora em Dramatização de Histórias para educadores e professores do Primeiro Ciclo.
Em 2018 iniciou parcerias com o Gabinete de Arqueologia de Braga/ Departamento da Cultura de Braga para a criação e coordenação de visitas encenadas aos vários espaços arqueológicos da cidade. Ao longo de 2019 o projecto de dinamização de espaços culturais viaja até ao Município do Porto e abrangerá o Museu Romântico, o Museu do Vinho do Porto, a Casa do Infante entre outros.
Isabel Zambujal
Sempre sonhou passar os dias rodeada de crianças. Mas, como copywriter, acabou por gastar o tempo a brincar com as palavras e a acompanhar o desenvolvimento físico e psicológico das marcas. Em 2001, estreia-se na literatura infantojuvenil com a coleção “Um Saltinho a...”. Livros de viagens que a transportaram definitivamente para o mundo da escrita. “A Menina Que Sorria a Dormir”, “Histórias Escritas na Cara”, “O Pai Natal Que Não Comia Queijo”, “Dias Felizes de Uma Nódoa Teimosa” são alguns dos seus títulos, muitos deles recomendados pelo PNL. A coleções que assina sobre os grandes compositores e grandes pintores já foram lançadas em vários países.
José Manuel Saraiva
Nasceu no Porto em 1974, onde se licenciou em Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Lecciona na ESAD, Escola Superior de Artes e Design em Matosinhos desde o ano letivo 1998/1999. Foi seleccionado para a Mostra de Ilustradores da Feira Internacional do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha (2002); a exposição anual da Society of Illustrators; Comunication Arts Illustration Annual, Graphis New Talent Design, Una muestra de Ilustracion Ibero Americana Contemporânea na Biblioteca Nacional de Madrid; Bienal Internacional de Ilustração para a Infância, ILUSTRARTE, (Menção especial, 2003); Bienal de ilustração de Bratislava (2005), Mostra Internazionale d´illustrazione per l´infanzia, Le Immagini della Fantasia (2004 ), 3x3 Children’s Show (2012), Menção especial da 16ª edição do Prémio Nacional de Ilustração (2012) ou as exposições da Ilustração Portuguesa, da Bedeteca de Lisboa. Foi convidado pela editora francesa Editions Sarbacane a ilustrar os álbuns Juste à ce moment-là, (Lauréat Printemps 2004 da AMAZON.FR) e Rouge Cerise (2005). Em 2014 foi distinguido com o Best o f the Best da Hii Illustration 2014 International Competition.
Manuela Leitão
Nascida e criada na cidade do Porto, Manuela Leitão tirou a licenciatura em Ciências da Nutrição. A docência e a gestão de conteúdos ocuparam a maior parte da sua vida profissional; porém, como gosta de muitas coisas, desde uma ponta do mundo até à outra tem-se dedicado ao longo dos últimos anos a atividades tão diversas como a escrita e a revisão ortográfica, a locução e o teatro, a leitura em voz alta e a narração de histórias, a ilustração e a fotografia, e (até) a costura criativa. Sempre encontrou a sua maior inspiração na Natureza: achar-se de repente numa praia ,sobretudo deserta, ou no meio de uma floresta. As árvores são uma das suas paixões; fazem o seu coração bater mais rápido e os seus dedos escreverem mais depressa.
É autora, até hoje, de três livros publicados no âmbito da literatura infantojuvenil: Viagem ao Mundo da Alimentação, Poemas da Horta e Outras Verduras (do Plano Nacional de Leitura) e Poemas Para as Quatro Estações (nomeado, pela SPA, para Melhor Livro Infantojuvenil de
2017).
Marta Madureira
É designer de comunicação e ilustradora, actividades que lecciona no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave na licenciatura de Design Gráfico e no mestrado de ilustustração e Animação. É licenciada e mestre pela FBAUP e é doutoranda na Universidade do Porto. Foi distinguida com algumas distinções de relevo, entre as quais: prémio Jovens Criadores Bienal de Atenas, Grécia 2003; Prémio Jovens Criadores Bienal de Nápoles, Itália 2005; Menção especial Prémio Nacional de Ilustração 2010; Menção especial Prémio Nacional de Ilustração 2011, 1º prémio – 3×3 Magazine of Contemporary Illustration 2012. Conta com cerca de 20 livros ilustrados para a infância com textos de Álvaro Magalhães, Vergílio Alberto Vieira, Manuel António Pina, Adélia Carvalho, Ana Luísa Amaral, entre Outros. É autora e realizadora da série de animação As Máquinas de Maria financiada pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual. É, juntamente com Adélia Carvalho, fundadora da editora Tcharan.
Mû Mbana
Chegou à Europa para estudar arte em Portugal e acabou por formar-se na música, em Barcelona, Espanha. O artista, compositor, poeta e multi-instrumentista entende que se pode compreender melhor a real dinâmica da sociedade guineense através da música tradicional composta por diferentes expressões étnicas da Guiné-Bissau. Faz fusão das sonoridades do passado com as novas tendências. Essas ligações, do passado ao presente, valeram-lhe 20 anos de pesquisa só para resgatar instrumentos tradicionais e manter a originalidade na música que compõe.
Paulo Sérgio Beju
Nasceu no Monte, Funchal, em 1971. Em 1999, concluiu a licenciatura em Artes Plásticas – Escultura e, em 2003, pós-graduou-se em Direção Artística. Tem desenvolvido diversos projetos no âmbito da expressão dramática, teatro, cenografia, performance, artes plásticas e curadoria. Tem participado, desde setembro de 2002, em exposições individuais e coletivas, como artista plástico. Recebeu diversos prémios no âmbito do teatro (encenação), escrita e artes plásticas, destacando-se o 1º prémio no Concurso de Poesia de Abrantes (junho de 1996) e o 1º prémio do Concurso de Artes Plásticas Henrique e Francisco Franco (Calheta, dezembro de 2005), atribuído por um júri presidido pela curadora Isabel Carlos. Recentemente, ilustrou o livro As Coisas mais belas do mundo, de Valter Hugo Mãe, lançado em Setembro de 2010. Ilustrou, também, O Pote da Peste e o Pote de Ouro, o primeiro título da coleção Mistério e Fantasia, da nova delphi.
Raquel Patriarca
(Benguela, 1974), historiadora da escola da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e autora de livros para crianças, doutorou-se com uma tese sobre a história do livro infantojuvenil em Portugal entre 1870 e 1940. Bibliotecária, documentalista e investigadora, é também praticante da assídua mediação de leitura para o público mais jovem. No âmbito da História, é autora de Ambições régias: o declínio do poder municipal, de Era Uma vez o Porto e de Porto. Roteiro histórico com fotografias de Sérgio Jacques. Para crianças é autora de A Abelha Zarelha e A Barata Patarata e o Escaravelho Trolaró, ilustrados por Marta Jacinto. Em coautoria com Ana Luísa Amaral, Joana Espain e José Ferreira e Anabela Dias, assina o livro Doses de Magia e A Inocência das Facas, com o texto Canto de Chão ilustrado por Cristina Valadas. Participou nas antologias poéticas para crianças Os Direitos das Crianças com o poema O Direito a Sonhar ou Uma Casa para Mim, e Infância Minha: Treze Poemas, Não dá Azar, com o texto Um Sorriso Feito de Papéis.
Rui Machado
Nasceu em 1983 na cidade do Porto, ainda sem saber da honra de nascer em solo antigo, mui nobre, sempre leal e invicto. Baba-se a dormir, mas acordado é praticamente um príncipe. É autor dos livros de poesia “Finalmente Mar” (2014) e “Qualquer dia, Amo-te” (2016). Escreveu ainda “Uma Forma de Continuar” (2015), um livro de contos e crónicas; e “Maria Cereja e João Violino” (2018), a sua incursão pela literatura infanto-juvenil. Também, em 2018, editou “As Cartas Que Trocamos” com a Ana Simão. Para além destes livros, participou num total de mais de duas dezenas de colectâneas/antologias e é cronista no Jornal Novo de Valongo e no portal Plural&Singular. Desenvolve ainda um intenso trabalho enquanto activista na área da deficiência, representando várias associações e movimentos cívicos ao longo dos últimos anos. É contra touradas, o benfica e mulheres más.
Rute Marinho
É Jornalista de formação e profissão. Leciona a cadeira de Jornalismo de Rádio no ISMAI. E é a voz do programa “Biosfera”, da RTP2. Escreve para vários jornais e revistas
Durante 6 anos foi autora da rubrica literária “Livro. Apresentou programas de televisão, e escreve para jornais e revistas.
Chegou à Rádio Nova no final do século passado quando, no planeta, se temia o Apocalipse. O mundo, como o conhecemos, não acabou, mas esteve sempre debaixo de olho da Rute Marinho desde o ano 2000. Anunciou a queda das Torres Gémeas e as explosões em Madrid. O País atolado "no pântano", o que ficou "de tanga" e o que agora está de "calças na mão". O Porto que se transformou em Capital da Cultura, a Câmara da Invicta que chegou às mãos de Rui Rio, a ponte Hintze Ribeiro que ruiu, o FC Porto que ganhou o campeonato, assim como o Boavista, o Sporting e o Benfica. O Euro 2004. A presidência Bush e a captura de Saddam. A guerra no Afeganistão e no Iraque. Bin Laden e a Al Qaeda. Obama. A descoberta do genoma humano. O défice e o Magalhães. As Corridas da Boavista e os aviões da Red Bull Air Race. A visita do papa Bento XVI... E tanto, tanto mais que todos os dias tem as vozes da Rádio Nova. A da Rute Marinho é uma delas.
Sandro William Junqueira
Sandro William Junqueira nasceu em 1974.
Publicou:
O Caderno do Algoz - Caminho 2009
Um Piano para Cavalos Altos - Caminho e Leya Brasil, 2012
No Céu não há Limões - Caminho 2014
(Finalista do Grande Prémio do Romance e Novela da Sociedade Portuguesa de Autores 2015)
A Cantora Deitada - Caminho 2015
(Nomeado Melhor Livro Infantil-Juvenil para o Prémio Autores 2016 - SPA)
A Grande Viagem do Pequeno Mi – Caminho 2016
Quando as Girafas Baixam o Pescoço – Caminho 2017
(Nomeado Melhor Romance para o Prémio Autores 2018 - SPA)
As Palavras que Fugiram do Dicionário – Caminho 2018
(Vencedor do Melhor Livro Infantil-Juvenil para o Prémio Autores 2018 - SPA)
Autor do texto para teatro “Os Anjos Tossem Assim” in PANOS, Culturgest - 2014
Tem textos traduzidos para Inglês, Alemão e Neerlandês.
Em 2012, foi considerado um dos escritores para o futuro pelo semanário Expresso.
É atualmente o coordenador do projeto PANOS – palcos novos palavras novas no Teatro Nacional D. Maria II.
Sebastião Peixoto
É Natural de Braga, licenciado em pintura pela Faculdade de Belas-Artes do Porto.
Trabalha como ilustrador freelancer, colaborando com várias editoras nacionais e
estrangeiras. Já publicou trabalhos em vários Fanzines, revistas e Jornais e participa
regularmente em exposições coletivas de pintura e ilustração em Portugal e no
estrangeiro.
Em 2012 o livro que ilustrou, “Quando eu for...grande” foi nomeado como melhor livro
infanto-juvenil pela Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2014 venceu uma menção
Honrosa no 7º Encontro Internacional de Ilustração de S.João da Madeira.Em 2016 foi
selecionado para o Catálogo Ibero Americano de Ilustração e em 2017 ganhou um Gold
award na THESIF(The Seoul Illustration fair).
Sérgio Almeida
Nasceu em Angola (Luanda) em 1975. É autor dos livros “Análise Epistemológica da Treta” (contos), “Armai-vos uns aos outros” (novelas), “Não conto” (contos), “Como ficar louco e gostar disso” (poemas), “Ob-dejectos” (prosa poética), “Periferia” (poesia) e “O elefante que não sabia voar” (infanto-juvenil). Coordenou o volume “Poesia traduzida de Luiza Neto Jorge”. É membro e co-fundador do colectivo de poesia e performance Sindicato do Credo. Actualmente é Jornalista e promotor cultural. Modera os ciclos de conversas com escritores “Porto de Encontro” e “Palavra de Escritor”.
Simão Bolívar
Nasceu em João Pessoa, estado da Paraíba, região nordeste do Brasil. Desde muito cedo, imerso num universo lúdico e transitando entre a oficina de bonecos do pai, espectáculos e apresentações na rua, desenvolveu o gosto pelos bonecos/brinquedos tradicionais e também as habilidades manuais que viria aplicar na confecção dos seus próprios brinquedos, chegando a participar de algumas exposições colectivas quando ainda era estudante em Brasília. Vive em Portugal desde o final de 2006 e já nesta altura presenteava os amigos com os seus brinquedos, teve uma primeira oportunidade de mostrar o seu trabalho numa “Exposição de Brinquedos” realizada na Pharmácia uma loja de artesanato, na zona da ribeira do Porto no verão de 2007 e desde então tem percorrido Portugal, participando de exposições e feiras de Artesanato Urbano, chegando a ser um dos representantes de Portugal no Drap Art 2008, Festival Internacional de Reciclagem Artística, em Barcelona e mais recentemente um dos ganhadores do concurso Novos Talentos do Mercado Mundo Mix Portugal.
Yara Kono
Nasceu em São Paulo, Brasil. É ilustradora e designer gráfica.
Estudou Farmácia Bioquímica na Universidade Estadual Paulista, mas já nas aulas de Citologia os seus desenhos eram os mais populares. Durante o curso, estagiou numa agência de publicidade e a ideia de seguir outro caminho que não o farmacêutico, talvez tenha nascido aí. Estudou Design e Comunicação na Escola Panamericana de Arte e foi bolseira no Centro de Design de Yamanashi, no Japão.
Hoje vive em Portugal e desde 2004 faz parte da equipa do Planeta Tangerina.
Venceu o Prémio Nacional de Ilustração em 2010 e o Prémio Bissaya Barreto em 2016. Entre as menções e seleções, destacam-se o Prémio Compostela, Nami Concours (Coreia do Sul) e Bologna Illustrators Exhibition.
Gosta de caminhar, cozinhar para os amigos e desenhar elefantes.